No dia 10 de março de 2019, o mundo foi abalado por um terrível acidente de avião. O voo ET302 da Ethiopian Airlines, que partiu de Addis Ababa com destino a Nairobi, caiu apenas seis minutos após a decolagem, matando todas as 157 pessoas a bordo.

Entre as vítimas, estavam cidadãos de 35 nacionalidades diferentes, incluindo passageiros da ONU, da Dyson e de outras grandes empresas. Também havia muitos cidadãos etíopes a bordo, bem como um grande número de quenianos.

As causas do acidente ainda não foram totalmente esclarecidas, mas as investigações apontam para problemas no software do sistema de controle de voo do avião, o Boeing 737 Max 8. Esses problemas já tinham sido detectados em um acidente semelhante ocorrido na Indonésia, em outubro de 2018, mas a Boeing havia indicado que havia corrigido o erro.

Após o acidente da Ethiopian Airlines, muitos países proibiram os voos com o modelo 737 Max 8, incluindo China, Reino Unido, Austrália e Brasil. A Boeing suspendeu a produção desse modelo e reconheceu que o software precisava de uma atualização.

No entanto, para as famílias das vítimas, nada disso trará seus entes queridos de volta. As histórias das pessoas que estavam a bordo do voo ET302 são comoventes e muitas vezes inspiradoras. Há relatos de médicos, professores, cientistas e outros profissionais altamente qualificados que dedicavam suas vidas a ajudar os outros.

A tragédia da Ethiopian Airlines nos lembra que, apesar de toda a tecnologia e inovação, ainda somos vulneráveis a falhas humanas e mecânicas. É preciso que as autoridades e empresas responsáveis pela aviação mundial trabalhem de forma profissional e diligente para garantir a segurança de todos os passageiros.

Que a memória das vítimas do voo ET302 da Ethiopian Airlines seja sempre lembrada e que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias semelhantes aconteçam novamente.